Tivessem parado as gotas da chuva,
Os raios,
As poças.
Tivessem parado as nuvens,
Os trovões,
E dos relâmpagos as tochas.
Tivessem parado, não estaria eu aqui a falar:
Nem das gotas,
Nem dos raios,
Nem das poças,
Nem das nuvens,
Nem das tochas.
Tivessem parado, estaria a contemplar qualquer raio que não chuva.
Qualquer poça que não nuvem
Qualquer trovão que não tocha.
Pois da manhã em que se faz sol e não água
Não há porque deleitar-se ao guarda-chuva.
Não há porque trovejar de saudades, coração!
Porque o cair de cada gota é um amor de vida.
domingo, 9 de agosto de 2009
Chove mas não molha
Postado por Elaine C. às 14:38 1 comentários
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