Viajar nas palavras sem destino algum, seguir a estrada dos pensamentos fugazes, temperá-los com as incertezas do amanhã, regá-los com as reticências do agora. Navegar as curvas de um corpo lascivo sem cais nem porto.
Remar no brilho inocente do olhar de uma criança; pedalar nas dúvidas, acelerar os sorrisos, frear a tristeza.
Ultrapassar as barreiras, saber que cada coisa é o que está sendo, ainda que umas não tenham nome e outras não tenham cor.
Contemplar sem palavras, refletir sem arrependimento, rir de saudades.
Fazer do céu um teto, desenhar com as estrelas, conversar com a lua.
O resto é substantivo abstrato.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Verbívora
Postado por Elaine C. às 18:41
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2 comentários:
uns, vegetarianos...
outros, macrobióticos...
há quem viva de luz...
e agora, verbívoros?
onde há verbo?
Isso gui ...
Que se alimentam de verbos ...
;)
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