terça-feira, 7 de abril de 2009

Castelos de areia

Quando dei por mim, eras!
Passam os anos,
Restam as fotos e os sonhos.

Do tempo perdido, saudades e negativos.
Do tempo vindouro, unhas roídas e reticências.

À beira-mar do presente,
Cais de encontro às despedidas.
Num universo de areia,
Escassos são os castelos
Que ficam erigidos por muito tempo.
Pois é na sutileza insurgida do vento,
Que a gente brinca de começar tudo de novo:
Em silêncio.

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